sábado, 24 de novembro de 2012

Viagem a MG - 19.Dia - 24/11/2012 - Paraty

+A +/- -A
O café da manhã da Pousada é bastante bom (não tanto quanto os de Minas Gerais), com 3 tipos de suco, mamão, abacaxi, 2 tipos de pães, bolo de chocolate, banana e fuba, café, leite, chá, iogurte, cereais e frios




O nosso dia hoje era dedicado a fazer um passeio de escuna pelas ilhas e praias de Paraty. O Possani e a Cris optaram por fazer na escuna vendida no hotel, que comporta até 150 passageiros. Eu e o Paulo optamos por fazer em um barco com menor numero de pessoas. Fomos até o cais e escolhemos a escuna "Rei Cigano", com capacidade para até 50 passageiros, mas que partiu com aproximadamente 30 passageiros. O preço por pessoa é de R$ 30,00 sendo praticamente padrão entre todas as escunas. A escuna partiu aproximadamente as 10:20 hs, para um passeio de 5 horas de duração. O almoço é servido a bordo, sendo opcional, e pode ser escolhido entre algumas alternativas apresentadas. A tripulação era composta por 5 pessoas, todas muito gentis e atenciosas, onde destacamos a Gisele e a Thais, marinheiras, sendo que a Gisele é também guia de turismo habilitada pela Embratur, sendo um dos poucos barcos que possui guia habilitado.




Nos afastamos do cais de Paraty, deixando para trás a bela vista da Igreja de Santa Rita, construída em 1722, e que hoje abriga o museu de arte sacra de Paraty.


A nossa direita, estava o Parque Nacional da Serra da Bocaina. Passamos pela Ilha do Bexiga e depois pelo Saco do Bom Jardim, onde existe a residência do dono da Paris Filmes.

Ilha do Bexiga
Saco do Bom Jardim, com a casa do dono da Paris Filmes
Passamos pelo Forte da Tapera, ainda preservado e que fica no continente, para em seguida passar pela Praia do Jurumirim, que é onde fica a casa de Amir Klink (que não possui luz elétrica).




Continuamos navegando, passando pela Praia da Kita e Morro da Ponta Grossa, onde existe uma comunidade.

Morro da Ponta Grossa
A esquerda fica a ilha do Mantimento, que tem este nome pelo fato de que os portugueses ali deixavam os mantimentos, quando a maré estava muito alta para chegar até a vila. Na ponta da ilha existe um castelo, de propriedade do empresário Sergio Maggiore.

Ilha do Mantimento
Toda esta região em que andamos pertence a baía da Ilha Grande que conta com 365 ilhas, sendo 65 em Paraty. Em toda está região existem mais ou menos 2000 praias. Passamos pela Ilha Comprida, cuja concessão é de Nagi Nahas (aquele mesmo do golpe financeiro).

Ilha Comprida
A escuna parou por mais ou menos 40 minutos na Praia da Lula, onde foi possível descer e ir até a praia.





Aqui cabe abrirmos um parenteses, e comentar que este passeio de barco foi o batismo de navegação do Paulo. Quando chegamos aqui na praia da Lula, ele já estava tão enjoado, que cancelou o almoço e foi o primeiro a descer para a praia, pois não estava aguentando o movimento do barco. Abaixo mostro algumas fotos dele na partida, no bote voltando da praia e depois sentado na escuna de onde não se mexeu até voltar ao cais.

Na partida, vamos lá...

Ai se esta coisa vira...

Deixa eu sair daqui...

Só saio daqui quando chegar no cais...
Durante o almoço, a escuna ficou parada a frente da ilha da Pescaria, local com pouca ondulação do mar.



Nossa última parada foi na Praia Vermelha, que tem este nome em função das Aroeiras que existem na beira, cujo grão é conhecido como pimenta vermelha. Neste momento, começou a chover um pouco.
No retorno, a correia do motor arrebentou, e enquanto o capitão consertava fomos rebocados por um período por outra escuna, mas nada que tirasse o brilho do passeio.

Passamos pelo Restaurante Kontik, que fica em uma ilha, e que possue barcos que trazem os clientes. A água doce da ilha, vem do continente através de tubulação.

Detalhe do motor da escuna

Restaurante Kontik

Escuna que nos rebocou por um trecho
Por volta as 16 hs estávamos novamente em Paraty. O site da escuna Rei Cigano é www.reiciganoparaty.com.br. Indo a Paraty, experimente.

No trajeto até a Pousada o Paulo fotografou a figura abaixo (pirata). Ele cobra alguns trocados para se deixar fotografar. Cabe citar que na noite anterior enquanto caminhávamos, passamos por ele, eu comentei  por brincadeira, que ele devia cortar os cabelos. O cara é tão tanso, que ficou indignado, nos chamou de burgueses e não se deixou fotografar. Hoje o Paulo fotografou sem ele perceber.




Encerramos a noite, jantando no Miracolo, que fica na Praça da Matriz, no Centro histórico de Paraty, que é restaurante, pizzaria, sorveteria, e lancheria.  A pizza é com uma massa bem fininha, muito boa. A cerveja não estava muito gelada, assim como o chopp Caborê (cerveja artesanal de Paraty), o que tirou um pouco o brilho do mesmo.

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