Tomamos o café, e o Paulo e eu, pegamos as motos, com o objetivo de ir ao Forte Duque de Caxias, a Lapa, e ao Forte de Copacabana.
O Forte Duque de Caxias não é muito divulgado, e que nos sugeriu a visita foi os nossos amigos motociclistas Luis e Silvana. Chegamos lá as 09:30 hs, que é o horário em que o mesmo abre para visitação.
Para chegar ao forte que está no topo do Morro do Leme, é necessário encarar a pé, uma estradinha de 800 metros morro acima.
A vista lá de cima é genial, mostrando uma face do Pão de Açúcar que normalmente não é conhecida.
Vista da Face oculta do Pão de Açúcar. A esquerda o Morro da Urca, e entre ele e o morro que está em primeiro plano, fica a Praia Vermelha |
Vista de Copacabana, a partir do Forte Duque de Caxias |
O Forte foi construído no período de 1776 a 1779, e tinha o nome de Forte do Vigia, pois era ele que avisava aos demais fortes a chegada de invasores, pois ele não tinha poder de fogo.
Algumas informações dizem que Tiradentes aqui serviu, antes de envolver-se com a Inconfidência. Em 1823, o forte recebeu canhões.
Os canhões abriram fogo em três ocasiões: 1922, 1930 e 1955. Foi desativado em 1965, e hoje abriga o Centro de Estudos de Pessoal do Exército.
Obuseiros |
Obuseiros |
Nossa próxima parada foi a Lapa. Estacionamos as motos praticamente ao lado dos Arcos e fomos tirar algumas fotos.
Conversamos com dois policiais da Guarda Municipal, que nos alertaram para cuidar as câmeras fotográficas, pois tinha um casal que a alguns minutos tinha sido roubado. Eles comentaram que ali na Lapa e em São Conrado, a coisa não mudou muito, e eles não conseguem fazer grande coisa, pois os Direitos Humanos protegem muito os assaltantes.
Por mais que queiram mostrar uma face segura do Rio, tem coisas que continuam as mesmas.
Caminhamos uma quadra para ir até a Catedral de São Sebastião, que chama a atenção pelo seu formato diferenciado.
Catedral refletida no prédio fronteiriço |
Voltamos a Copacabana, colocamos as motos no estacionamento e após o almoço nos encaminhamos a pé até o Forte de Copacabana. Entre ida e volta foram 5 Km, pela orla de Copacabana, que somados aos 1,6 Km do Forte Duque de Caxias, fez com que batêssemos o recorde de caminhada hoje.
O Ingresso ao Forte custa R$ 6,00 para adultos, sendo que crianças e adultos acima de 60 anos possuem 50% desconto. O Forte de Copacabana é conhecido pela revolta dos 18 do Forte.
No térreo do museu está localizado o Salão de Exposições Temporárias, que estava com uma exposição de pinturas, das quais tirei algumas fotos.
No Primeiro andar, é o salão da República. Realmente o Museu me surpreendeu pela apresentação, todas as cenas separadas com vidro, muito bonito, me lembrando o museu de História Natural de Nova Iorque. Deu de 10 a zero nos museus em que estivemos durante a viagem. O Segundo andar é o Salão Colonia e Império, mas estava fechado para reformas.
Marechal Floriano Peixoto |
Pintura em homenagem aos pracinhas da FEB |
Pintura referente a Assembléia Constituinte de 1891 |
O local é muito agradável, com sombra, e mesinhas com toldos. Ali tem bar, confeitaria Colombo e loja de Souvenirs. A única coisa que não é agradável, são os preços praticados pelo Bar. Para ter uma ideia um refrigerante H2O, custa R$ 5,50. Parece que exploração é padrão no Rio de Janeiro.
A noite por sugestão da minha filha, fui com o Paulo até o Buteco Belmonte, que fica na rua Domingos Ferreira 242, em Copacabana. A umas seis quadras do Hostel onde estamos.
Ele é famoso pelas empadas, principalmente de carne seca. A de carne seca custa R$ 7,70 e a grande maioria fica na faixa de R$ 4,90. A de carne seca estava realmente ótima, mas a de camarão não posso dizer o mesmo. Mais parecia um pirão de camarão.
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