sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Viagem a MG - 11.Dia - 16/11/2012 - Mariana

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O dia de hoje foi bastante tranquilo. Após o café da manhã na pousada, eu e o Paulo fomos até a Mina de Passagem de Mariana. Aquela mesma que aparaceu no Fantástico, em um programa que falava sobre lugares assombrados.
De carro ou moto, ela fica a 10 minutos de Mariana, no trajeto que vai para Ouro Preto.



Considero que o lugar deve ser visitado, mas achei o ingresso um pouco salgado: R$ 26,00 adulto e R$ 22,00 para crianças e acima de 60 anos. Pelo menos o ingresso de crianças e acima de 60 anos deveria ser menor, mas trata-se de administração privada, e depois ficamos sabendo que o dono é o atual prefeito de Mariana. Soubemos também que a prefeitura encampou um dos prédios da mina que estava precisando de reforma, reformou as custas da prefeitura, e depois com um decreto do prefeito, devolveu ao dono (o próprio prefeito).  Só muda o nome e o lugar, mas o resto é sempre a mesma coisa.

Mas voltando a falar sobre a Mina, ela foi utilizada de 1819 a 1985. Foi fechada pelo fato de que a extração não mais compensava, pois para cada tonelada de entulho extraido, conseguia-se de 4 a 8 gramas de ouro no máximo. A área da mina segundo o guia é de 30.000 m2, e a extensão total de todas as galerias é de 11 Km.

A descida é feita em um carrinho , preso por cabo. Diga-se de passagem, que em qualquer lugar do mundo, ela não teria autorização de funcionar da maneira que é, por falta de segurança. O carrinho não tem cinto de segurança, não é fornecido capacete,  e principalmente na entrada a cabeça passa muito perto da pedra. Mas como nos foi dito, sendo do prefeito, tudo se resolve. Não me lembro se no Fantástico o pessoal aparecia com capacete, mas com certeza não vi nenhum por lá.







As galerias mais profundas estão alagadas, o que formou um lago com aguas muito cristalinas, que é usado para mergulho com tanque. Segundo informação do guia, o pessoal chega a descer 32 metros, mas a profundidade é muito maior.

Água muito cristalina


Na parte de fora da mina existe uma sala que eles chamam de museu e uma lojinha de artesanato, basicamente em pedras.



Falando em artesanato, achei o de Mariana bastante fraco, seja em termos de lojinhas (são muito poucas), como em termos de variedade. Muito baseado apenas em pedra sabão, e mesmo assim tive grande dificuldade em achar alguma coisa pequena, com o nome de Mariana. Ficamos também sabendo em conversas informais, de que existe um grande numero de problemas de silicose, envolvendo os trabalhadores que lidam com a pedra sabão.

Nos encontramos com o Possani e a Cris, e almoçamos no restaurante Lua Cheia, o mesmo do dia da chegada a Mariana e que eu comento no post do 9 Dia.

O Possani e a Cris ficaram para dar uma volta e depois retornar a pousada, enquanto que eu e o Paulo fomos até o Correio, pois eu precisava despachar uma quantidade de recordações adquiridas até agora, e que começavam a estorvar na moto.

O Paulo retornou a Pousada para dormir um pouco e eu fui ainda tirar algumas fotos e visitar a Igreja da Sé e o museu de Arte Sacra que fica junto. O custo do Ingresso é de R$ 5,00. Como não é permitido fotografia, não vou poder colocar nenhuma foto.




Fui para a Pousada e dormi até a hora do chá da tarde, pois também estava cansado.
Nestes dois últimos dias o Paulo trocou o café com leite pelo chá com bolo, sendo que hoje tinha umas rosquinhas magnificas, além de empadão de frango, bolo, broa de milho e biscoitos.

A janta foi no Kings Burguer que fica na praça da Sé, onde o pessoal se atracou em um X-burguer e eu optei por salada apenas, uma vez que eles tem um buffet a R$ 15,90 o quilo, que inclui seis tipos de salada.

O Possani ficou tomando uma cervejinha, e o Paulo e eu retornamos a Pousada para preparar a bagagem para amanhã. Na passagem pela praça Gomes Freire, tomamos um sorvete na Sorveteria Salada. Sorvete do tipo artesanal, com mais ou menos 50 variedades, sendo que o sabor que mais chamou atenção foi o "mulher do vizinho", que era muito bom, uva com limão.



Amanhã estaremos indo para Rio das Ostras. O pessoal da pousada, muito gentil, vai colocar o café as 07 horas para que possamos sair cedo, uma vez que o horário do mesmo nos sábados seria  a partir das oito horas.

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