Nova Prata e Vila Flores - 29/10/2013

A terça-feira amanheceu com um belo sol, e por volta das 08:15 hs, me encontrei com o Mario Jost na Valecross de Canoas, para de lá irmos a Nova Prata.

Parada no Di Variani de São Sebastião do Caí para um café, e por volta das 11:00 hs estávamos em Nova Prata.

Nova Prata está localizada a aproximadamente 182 Km de Porto Alegre, na região dos vinhedos, e  é conhecida como a Capital Nacional do Basalto.

Enquanto o Mario resolvia alguns assuntos profissionais, sai para fotografar pontos de interesse da cidade.

O primeiro local foi o Museu Municipal Domingos Battistel, uma construção de 1924. O nome do museu é em homenagem ao agricultor pratense que doou a maior parte de seu acervo. 

O museu está localizado na Av. Presidente Vargas 624, uma quadra depois da Praça das Bandeiras.

Cristal, Turuçu e São Lourenço do Sul - 27/10/2013

Como neste final de semana acontecia a Festa do morango em Turuçu, resolvi ir até lá, principalmente para comprar conservas de pimenta.

O dia amanheceu com sol e lá fomos para a estrada. Parada em Camaquã no novo paradouro Sim que fica na BR 116 bem na entrada principal da cidade para um cafézinho. Realmente Camaquã estava merecendo um empreendimento deste nível. Muito bom.

Progresso - 18 a 20/10/2013

No final de semana do dia 19/10, ocorreu a 11.Edição da Festa do Capitel de São Francisco em Progresso. E assim sendo, na sexta feira, 18/10,  peguei a Tabaí-Canoas após o almoço, para percorrer os aproximadamente 172 km que separam Porto Alegre de Progresso.

Primeira parada na Casa do Mel, que fica no trevo de Tabaí, a direita da BR386. Um belo de um sanduíche com coca-cola. A Casa do Mel oferece belos lanches, produtos coloniais e também é uma pousada.

Atacama - Filmes

Aqui vou apresentar alguns filmes que fizemos durante a viagem. Eu particularmente gosto mais de fotos,  mas como estava com a filmadora, não deixamos passar a oportunidade.

- O primeiro é em Termas do Rio Hondo, e apresenta o "Museu del Automóvil", museu mantido pelo gôverno da cidade junto ao Autódromo Internacional Termas do Rio Hondo.

Atacama - Considerações e Dicas

O objetivo deste post é destacar alguns aspectos que considero importantes em uma viagem deste tipo, bem como dar algumas dicas que poderão auxiliá-lo, minimizando alguns dissabores ou contra tempos. Veja que as considerações se aplicam a América do Sul. Na Europa e USA a conversa já é outra, pelo menos em relação a alguns tópicos.

1) Em relação a uma viagem deste tipo, longa e por locais desconhecidos, é de suma importância que mais de uma pessoa tenha pleno conhecimento do trajeto, alternativas e que conheça o idioma do(s) países pelo qual irão passar. É muito importante que haja alternância de quem vai na ponta, até mesmo para que não haja sobrecarga e tensão demasiada em apenas um.

Atacama - 23. dia - 06/10/2013 - Alegrete a Porto Alegre

Tomamos o café por volta das 07:30/08:00 hs. Que saudade destes cafés. Sucos, frutas, paes, bolos, frios, geléia... Foram 3 semanas de café padrão argentino.

Motos prontas, nos despedimos do bom Hotel São Jorge e antes de ir para a estrada, abastecemos e demos uma passada pelo centro da cidade, para umas fotos da igreja Matriz e arredores da praça central.

Alegrete foi no passado a terceira capital Farroupilha, e surprendeu-me pelo tamanho. Diria que até pede uma visita específica e com mais calma, para conhecer um pouco desta cidade que marcou e está marcada na história rio-grandense.

Igreja Matriz, inaugurada em 1919, em estilo gótico

Atacama - 22. dia - 05/10/2013 - Corrientes a Alegrete

Como o café era a partir das 07:30 hs, combinei com o Paulo de cada um deixar tudo pronto e descermos neste horário.

Qual não foi a minha surpresa quando as 06:30 hs, ele bate na minha porta preocupado em que fosse tarde, pois o sol já estava alto. Ele já tinha até descido para ver se eu estava lá embaixo. É isto que acontece para quem não usa relógio...

Como já estava acordado mesmo, arrumei a bagagem, colocamos nas motos e ficamos aguardando a abertura do café, padrão argentino.

Atacama - 21. dia - 04/10/2013 - Pampa del Infierno a Corrientes

Como o hotel Krakovia não tem café da manhã, fomos até uma sorveteria na esquina e tomamos um refrigerante (não tinha café) com média lunas.

Antes da 08:30 hs estávamos na estrada. O vento nosso inimigo desde a travessia dos Andes estava presente, tornando a pilotagem desconfortável e insegura. As rajadas laterais eram bastante fortes.

Ruta RN 16 que atravessa o Chaco

Atacama - 20. dia - 03/10/2013 - Salta a Pampa Del Infierno

Hoje tínhamos uma bela empreitada, que era ir de Salta a Pampa Del Infierno, atravessando o Chaco. Escolhemos Pampa Del Infierno, novamente por sugestão do Fernando de Tilcara, que disse que aqui achariamos algum alojamento para a noite. São 600 km. As cidades maiores mais próximas seriam Roque Saenz Pena, que fica mais 100 km a frente.

Saímos de Salta um pouco antes das 08:00 hs, tomando apenas uma xicara de café preto e o Paulo um café com leite. O café do Hostel é servido a partir das 08:00/08:30 hs e resolvemos não esperar.

Nossa primeira parada foi em Las Lajitas, depois de 205 Km. Abastecemos e seguimos.

Em El Quebrachal, paramos para almoçar e voltamos para a estrada.

A RN16 que corta o Chaco, está muito reuim entre El QUebrachal e Monte Quemado, um percurso de mais ou menos 130 Km com buracos e muitas imperfeições. Muito cuidado para não colocar a roda dianteira em um buraco novamente....

Depois de 160 Km do último abastecimento, paramos em Taco Pozo e completamos o tanque.

A estrada é muito cansativa, pois trata-se de uma reta de mais ou menos 500 Km, sem nenhum atrativo e com vegetação baixa. Nem perdemos tempo fotografando.

Mais 160 Km, e novo abastecimento em Pampa de Los Guanacos.

Chegamos a Pampa Del Infierno, após 596 Km. O local tem dois hoteis, o Bioceânico e o KraKóvia. Optamos por este ultimo. Diária de quarto individual com banho privativo a $ 120 ARG, com internet, estacionamento para as motos, mas sem café.

Atacama - 19.dia - 02/10/2013 - Tilcara a Salta

Saímos de Tilcara as 09:30, depois de nos despedirmos do Fernando e da Marta. Para variar eles foram de uma atenção imensa. Para ter uma idéia o Fernando já tinha até contactado um amigo dele, médico em Jujuy, que caso eu precisasse tinha avião do govêrno argentino para me levar até a fronteira. Realmente fizemos grandes amigos nesta viagem.

Atacama/Machu Picchu - 18. dia - 01/10/2013 - SP Atacama a Tilcara

Para retornar a Argentina, temos que passar novamente por Paso de Jama, e para fugir do vento terrível que pegamos na vinda, as 07:30 estávamos na estrada. Chegamos em Paso de Jama as 10:00 com pouco vento mas muito frio mesmo. Em determinado ponto da travessia dos Andes a temperatura estava em -5 graus. As mãos apesar de duas luvas congelavam. 

Depois de um hora na Aduana, nos dirigimos para Tilcara. No trajeto entre Paso de Jama e Susques pegamos vento, mas mais fraco do que na ida.

Quando fomos para o Chile, subimos os Caracoles, mas a subida não dá uma dimensão exata do que é. Na descida percebe-se a exuberância e alto risco desta estrada. Curvas que são cotovelos, com um ângulo de descida imenso, pois descemos de aproximadamente 4100 metros para algo em torno de 2300. A velocidade é minima, em segunda marcha constante. Muita areia e pedras nas curvas, o que faz com que elas sejam feitas na ponta do dedos.

As paisagens são lindas, mas é muito perigoso parar para fotagrafar, o acostamento é inexistente e o penhasco é logo ao lado.

Rio do Rastro é brinquedinho de criança perto desta aqui.

Chegamos em Tilcara e fomos para o Hostel Waira do Ferrnando, que havíamos ficado na ida.
Conhecemos o Ivan e a Carolina, dois brasileiros de São Paulo que andam de mochila pela América do Sul, documentando tudo no blog www.4pies.com.br.

A noite fomos jantar no La Pena de Chuspita, restaurante que fica praticamente ao lado do hostel. O Paulo como não tinha almoçado, foi junto.

Atacama/Machu Picchu - 17. dia - 30/09/2013 - De Victoria a San Pedro de Atacama

Por volta das 07:00 hs estávamos saindo de Victoria em direção a Calama.  Durante os 250 Km que andamos, a moto apresentou trepidação em baixas velocidades, mas que minimizava nas velocidades em torno de 70 a 90 Km. Assim sendo como tinhamos quase certeza de que não haveria roda para pronta entrega em Calama, resolvemos tocar direto para San Pedro do Atacama e fazer a troca no Brasil.

Chegamos em SP Atacama as 13:30 hs e fomos ao posto de gasolina, completar o tanque e encher os galões reservas. Ficamos no mesmo Hostel da semana passada, o Rose de Atacama.

Calculamos o que seria necessário ainda de pesos chilenos, e o restante já trocamos, pois se deixássemos para fazer isto no Brasil teríamos perda, o que não ocorreu aqui.

Como o trajeto e as paisagens eram os mesmos, não houve fotos neste dia.

A noite o Paulo resolveu fazer o lanche dele no hostel, e eu fui até o Etnico (mesmo restaurante citado no post do 13.dia), para pelo menos me despedir de SP Atacama pela segunda vez com chave de ouro.

Pisco Sauer com entrada de Ceviche

Atacama/Machu Picchu - 16. dia - 29/09/2013 - Parado em Victoria/Chile, meio do deserto

Acordamos após uma boa noite de sono, pois as camas eram ótimas, tamanho meio casal. Tomamos um café no restaurante e nos deslocamos uns 100 metros para chegar na borracharia do Victor.

Restaurante e Hospedaria San Roque

Esta é Victoria

Atacama/Machu Picchu - 15. dia - 28/09/2013 - San Pedro de Atacama a Pozo Almonte

Saímos de San Pedro de Atacama as 08:50 hs, com o objetivo de chegar a Pozo Almonte, distante 420 km. O Paulo no dia anterior tinha rearranjado a bagagem de modo que não precisasse tirar tudo em cada cidade. Ocorre que na hora em que ele terminou colocar na moto para sair, se deu conta de que não tinha lugar para ele. Nova arrumação e vamos para a estrada.