segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Atacama/Machu Picchu - 3.Dia - 16/09/2013 - Corrientes a Charata

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O café da manhã foi dentro do esperado para a Argentina: Café, leite, pão, manteiga e geléia. Quando estávamos quase terminando, chegaram "médias lunas" com parmesão e com creme. Estavam ótimas.

Originalmente pretendíamos ir hoje até Termas do Rio Hondo, mas consideramos que 700 km seria muita coisa, resolvemos que o percurso hoje iria ser até Charata, algo em torno de 300 Km, o que vai nos propiciar descansar durante parte da tarde.

Atravessamos a ponte do Rio Paraná, que liga Corrientes a Resistência, cidade esta que é a capital da Província do Chaco.



Detalhe do pescado sendo vendido a beira da estrada logo após a ponte
Uma coisa interessante a ser comentada é sobre a gasolina e os postos de abastecimento. Em primeiro lugar todo mundo falava que a gasolina argentina era mais barata que a nossa. Isto na  prática não é verdade, pois a gasolina que seria mais barata (gasolina comum argentina, ou também conhecida por 3000) não existe para vender em nenhum posto pelos quais passamos. O que se acha é a Super (5000 com 95 octanas) e a Premium (7000 com 98 octanas). A super que estamos utilizando está variando de 8,14 pesos até 10 pesos, ou seja o menor valor que pagamos foi equivalente a R$ 3,20 até R$ 4,00. Alguns postos estavam trabalhando apenas com a Premium.

Nesta abastecimento a gasolina custou 10 pesos o litro
Outra coisa que para nós é estranho, é o fato de só haver postos nas cidades ou no entorno das mesmas. Não existe posto de gasolina ao longo das rutas, assim como também não existe restaurantes fora da área das cidades. Isto faz com que se ande as vezes mais de 100 km sem postos. O cuidado com o abastecimento tem que ser grande.
Pretendíamos almoçar em Roque Saenz Pena, mas como por um bom pedaço da Ruta que atravessa cidade é proibido motos andarem pela via principal, fomos obrigados a andar pela lateral (via coletora) e quando me percebi já havíamos passado. Acabamos  comendo um sandwich com café no posto de gasolina do entroncamento da Ruta16 com a Ruta89.  Se continuássemos pela Ruta 16, iriamos atravessar o chaco e dar em Salta. Preferimos fazer um rota maior mas segundo muitos, mais atrativa, passando por Charata, Santiago del Estero e Termas do Rio Hondo antes de chegar a Salta.
Este detalhe de proibição de motos em algumas vias, também verificamos em Corrientes, na avenida que dá acesso a ponte.




Nesta parada sentimos que a temperatura estava caindo, e a boa e velha balaclava entrou em ação.





Chegando em Charata, ficamos no Hotel Mocovi, que fica na Av Gral Güemes 1231, que é a avenida de acesso da estátua da foto.
Quarto duplo, com café, internet e estacionamento, por 300 pesos. Ótimo preço para uma boa qualidade.



Como a cidade não é turística, não possui praticamente nenhum atrativo. O Paulo queria tomar um cafe reforçado a tarde, mas ficou só na vontade, pois tudo estava fechado e só abria as 17:00 hs (a boa e velha siesta) e além disto não encontramos uma lancheria.





A piada do dia foi na hora que resolvemos calibrar os pneus. Só tinha um posto com o "equipamento" e vejam só na foto abaixo a antiguidade do equipamento. Tem que usar um para ver a pressão, colocar uma moeda de 1 peso para liberar o ar na outra máquina, e então calibrar. Cuidado pois depois de quatro usos a máquina desliga e se for o caso precisa de outra moeda. Tem que colocar pressão a mais, para depois acertar com o equipamento de verificação. 


Km do Dia: 300 Km
Km total:   1332 Km


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