O dia começou cedo conforme programado. As 05:10 a van estava nos apanhando, e rumando para os Geisers del Tatio.
A ida não tem o que comentar, pois como ainda estava escuro, basicamente todos foram dormindo.
Chegamos ao parque com uma temperatura de -3 graus, mas sem nenhum problema, pois não tinha vento.
O lugar realmente é indescritível, o que as fotos por mais que se tente, não conseguem refletir a totalidade das sensações.
Os Geisers estão situados a aproximadamente 4300 metros acima do nível do mar. A magma encontra-se a 1,5 km de profundidade.
Existe um grupo de geisers de que são chamados de assasinos, pois já mataram no passado, antes da área ser um parque nacional, quatro turistas. O último foi a oito anos.
Na piscina aquecida, um grande número de europeus se aventuraram.
No grupo que foi na van, conhecemos o Oscar e o Luís, dois motociclistas de Jaraguá do Sul, que estão retornando de Machu Picchu (entraram pelo Acre) e que nos deram ótimas dicas, sugestões e alertas para problemas.
Depois do café da manhã composto de café, leite, chá, biscoito, pão, manteiga, queijo e ovos mexidos, iniciou o retorno.
Nossa primeira parada foi em Vado Putana, onde tem um rio e vulcão com o mesmo nome. Este vulcão também é conhecido como Machuca, é ativo e tem aproximadamente 5900 metros. Está constantemente soltando fumaça.
No rio Putana, podemos ver diversas espécies de aves.
A segunda parada foi em Machuca. Um lugarejo que durante a exploração da mina de enxofre, era movimentado. Hoje lá residem apenas 3 famílias, com um total de 9 pessoas. Vivem da venda de empanadas e espetinhos de lhama aos turistas. Experimentei os dois e estavam ótimos.
Chegamos aos hostel por volta das 11:30 hs. O Paulo resolveu que não ia almoçar e sim dormir, pois com o sono que estava tinha medo de dormir na moto. Eu sai para almoçar e comi em um "boteco" perto do hostel um ótimo pescado.
Por volta das 13:30 hs, fomos de moto até Pukará de Quitor. Pukara que dizer "fortaleza" e foi construída para proteger os habitantes da região, os ayllu. As ruínas ficam bastante próximo de San Pedro de Atacama.
De Pukara de Quitor fomos para o Vale de La Muerte, que tem este nome pois lá nada sobrevive. Chega a ser um belo cenário para filme de terror.
Chegando no hostel, deixamos as motos e fomos trocar alguns pesos chilenos. Na passagem o Paulo comprou leite e pão para o lanche da noite e eu resolvi que ia sair para jantar. Jantei no Étnico, que fica na rua Tocopilla 423. Fui atendido pelo Javier. Realmente muito bom.
Tomei um Pisco Sauer, entrada de sopa de mariscos, risoto de quinoa e de sobremesa, torta de frutas. Tudo muito saboroso.
Km do dia: 60 Km
Km total: 3148 Km
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