quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Camaquã - 09/09/2014

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Perto do meio dia peguei a estrada rumo a Camaquã, que fica a aproximadamente 130 km de Porto Alegre, em direção a região sul do Estado. O objetivo além de rever primos e tio, era participar da janta semanal da Confraria dos Fisgados, que ocorre toda terça feira.


Parada em Guaíba  para almoçar na Churrascaria Arrastão. Buffet livre a R$ 19,90. Para estrada estava razoável, mas se compararmos preço e qualidade aos buffets de Porto Alegre, ele é caro.


A BR 116 está virada em um canteiro de obras em função da duplicação, e a pista atual esta começando a deteriorar-se, apresentando grandes pedaços onde o asfalto está descascando.  Esta parte da Br 116 até Camaquã era uma das rodovias mais bem conservadas e sinalizadas quando era administrada pela concessionária de pedágio. Agora graças a retirada do pedágio e as "desobras"  do governo Tarso está como outras do estado, virando um lixo.


Na entrada de Camaquã, temos agora um belo Paradouro, com posto de gasolina, restaurantes, pizzaria. Camaquã realmente estava merecendo isto.


Quando cheguei ao centro de Camaquã, minha moto simplesmente não aceitou mais ligar. Tentativa de trocar vela, também não adiantou. Solução foi acionar a MultiMotos do João, que rebocou a moto para a oficina, e eu fiquei de ligar no dia seguinte para ver qual era o problema. Malas no carro do meu primo Paulo, e fomos para a casa dele para começar a preparar a janta da Confraria.

O menu da noite foi bruschetas, queijo de porco e morcila como aperitivo. Prato principal, foi salada de batata, tatu ao forno, e sobrecoxas de frango recheadas com queijo e presunto. Não precisa dizer que não sobrou nada.






Na quarta pela manhã liguei para o João da Multimotos e o veredito foi bomba de gasolina. Tinha que ser trocada e a moto só ficaria pronta no inicio da tarde. Enquanto isto a chuva castigava.
Assim sendo, fui buscar a moto depois do almoço. Resolvi ficar mais um dia usufruindo da hospitalidade do Paulo, e aproveitei para ir conhecer o Forte Zeca Neto.


Na realidade apesar de ser chamado de forte, era na realidade a casa do General Zeca Neto.  A casa no formato de U, tem em toda sua extensão um imenso corredor, voltado para o pátio interno, que na frente é fechado com colunas e grades. Sua construção é de 1903/1904 e possuía todo o conforto possível, em uma época em que Camaquã tinha talvez 150 construções.







Em 1991 foi adquirido pela prefeitura, e no ano seguinte tombado pelo Patrimônio Público Cultural do Estado.
Está muito bem conservado e hoje abriga hoje o Museu Municipal Divino Alziro Beckel, a Biblioteca Pública Oswaldo Lessa da Rosa e a Biblioteca “Rio Grande do Sul - Pedaço do Mundo”, acervo particular do escritor Barbosa Lessa.

Para minha surpresa, encontrei no museu um quadro com as fotos dos formando do colégio de 1950, e entre eles a foto do meu pai, Claudio Pankowski.




A noite aproveitamos o aniversário de 7 anos da Júlia (minha prima em 3. grau) e fizemos uma bela macarronada na casa do tio Carlos. De sobremesa uma bela ambrosia de forno, sagu e torta de chocolate.


O retorno a Porto Alegre foi na quinta feira pela manhã, e na hora de sair a moto deu uma nova "reinada", só que desta vez possivelmente foi a bateria. Mas voltei tranquilamente a Porto Alegre, e assim que cheguei já agendei uma revisão, pois para completar, a suspensão dianteira também começou a dar problema.

PS: Quando cheguei a Porto Alegre e fui abastecer, achei muito estranho que a média doi de 20 Km/litro (quase 50% menos do que costumo fazer). Depois duas semanas de testes e ajustes, trocamos novamente a bomba de gasolina, pois a que foi colocada em Camaquã não era original e tinha uma pressão quase o dobro da original, o que injetava combustível além do necessário. Com a Nova bomba, voltei a fazer acima de 30 km/litro.

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