O dia amanheceu com um belo sol,
e resolvi pegar a moto e ir até Maquiné e Barra do Ouro, mais especificamente
nas Cascatas do Garapiá e Forqueta.
Sai da praia por volta das 08:30
hs, acessando a Estrada do Mar em direção a Xangri-lá , que a esta hora ainda apresentava um certo
movimento em direção a Porto Alegre, uma vez que era segunda feira.
Em Xangri-lá, deixei a Estrada do
Mar e acessei a ERS407 até Morro Alto. Na Rodoviária de Morro Alto, dobrei a direita,
o que antigamente era a BR101, pois com o novo traçado e com o túnel da BR 101,
este pedaço transformou-se em uma via interna, com ótimo asfalto, que vai diretamente até o acesso para Maquiné,
em baixo do viaduto da BR 101 na saída do túnel.
Da praia até o Centro de Maquiné foram 37 Km.
Atravessei a cidade e logo começou o chão
batido, buracos e barro, uma estrada realmente muito ruim, em virtude das chuvas do final de semana, que o meu amigo
Jerre Rocha iria adorar.
Aproximadamente uns 2 Km após a
cidade, acessei o Balneário de Maquiné. Um local que conheci anos atrás, muito bonito, mas que hoje estava
sujo e atirado. Talvez tenha sido em virtude da utilização no final de semana e da chuva,
mas se foi isto, a manutenção podia ser melhor. Em virtude da chuva do final de
semana, o rio Forqueta estava muito cheio e lamacento e com forte correnteza.
Comecei a ficar preocupado se
conseguiria chegar até as cascatas, em virtude do volume de água, pois eu sabia
que até as cascatas, a estrada atravessa o rio diversas vezes.
Vencido o primeiro pontilhão, a estrada continuou ruim em sua maior parte, mas
a paisagem compensou.
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| Esta parte comparada com o restante, parecia um alfalto... |
Após uns 15 Km, passei por Barra do Ouro.
Após alguns quilômetros, diversos pontilhões com água
passando por cima e com a estrada ainda pior em alguns trechos, fui avançando.
Cheguei na bifurcação, que a direita através de uma ponte de
madeira, leva a cascata Garapiá, e seguindo em frente até a cascata Forqueta.
Resolvi passar a ponte e ir primeiramente até a Garapiá. Mas
infelizmente, não fui muito adiante, pois no próximo cruzamento do rio, o
pontilhão estava aproximadamente uns 30 cms submerso e com um correnteza muito
forte, e resolvi não arriscar.
Retornei e fui em direção a
cascata Forqueta. Mas também não fui muito longe. A estrada cruzava pelo
próprio leito do Rio, e em função do volume de água a travessia de moto era
certeza de queda.
Do centro de Maquine até esta última travessia, foram mais
30 kms.
‘
Retornei sem ver as cascatas, mas o passeio, a estrada, as
paisagens e o rio Forqueta valeram a viagem.
No retorno, logo após Morro Alto, em direção a Xangri-la,
entrei na Fazenda Pontal, Pousada e Resort.
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