domingo, 13 de dezembro de 2015

Ivoti, Cascata São Miguel e Colônia Japonesa - 13/12/2015

+A +/- -A

Domingo nublado, mas com tempo aparentemente firme, foi uma boa desculpa para pegar a moto e ir até Ivoti. Como hoje é o segundo domingo do mês, ocorre a feira Colonial no Núcleo de Casas Enxaimel. Além disto, coloquei como objetivo dar uma olhada na Cascata São Miguel que fica ali perto, e passar na Colônia Japonesa.
Ao lado um mapa de como chegar a Ivoti, a Feira Colonial e a Colônia Japonesa, bem como o calendário das Feiras Coloniais para o próximo ano.
O caminho até o Núcleo de Casas Enxaimel é bastante bem sinalizado, e se você tiver alguma dúvida, siga as placas que indicam a Cachaçaria Weber Hauss, pois para lá chegar, obrigatóriamente você deve passar pela Feira Colonial.

O local onde encontra-se localizado o Núcleo de Casas de Enxaimel, é conhecido como "Buraco do Diabo". Esta região foi colonizada a partir de 1828, por imigrantes alemães, e como no inicio eles estranhavam a região, confundiam até tamanduá com o "diabo", surgindo daí o nome Buraco do Diabo.

Para acessar o núcleo, local onde é realizada a feira, deve-se passar pela Ponte do Imperador, que foi construída entre 1857 e 1864, em estilo romano, com três arcos, sendo toda em pedra talhada, sem utilização de cimento. Possui 148 metros e foin construída por moradores da própria comunidade. Recebeu este nome, pois o Imperador Dom Pedro II enviou 75 contos de réis para a construção da ponte (Parece que naquele tempo ainda não tinha desvio de verbas e superfaturamento).


Logo depois da ponte, a direita ficam as casas Enxaimel, onde ocorre a feira colonial, é a rua da Cascata, que leva este nome, pois logo após o seu término, fica o acesso a Cascata de São Miguel.






Aí nesta feira, sempre tem o wafel estilo holandês, o Stroopwafel, é muito bom, o único detalhe é que mesmo sendo um doce, o preço é um pouco salgado.


Quando termina o calçamento, você tem duas opções: seguir reto para a Cascata de São Miguel no arroio Feitoria, via chão batido, ou pegar a esquerda, asfalto e ir até a Cachaçaria Weber Hauss. Como fazia uns 4 anos que eu não entrava na Cascata, peguei a estradinha de chão batido, que tem aproximadamente uns 3,5 km até a Cascata. A estrada é boa, mas em seus últimos 1000 metros, se choveu recentemente, você terá um belo barro vermelho, bastante bom para aventuras do tipo "derrapar e derrapar". O local continua muito judiado, com muita gente da região que vai passar o dia, acampa, faz churrasco e por aí afora.  Hoje tinha muitas excursões de Entidades de Umbanda, em função da proximidade do final de ano.



Retornei até o inicio do chão batido (final do calçamento da rua da feira) e peguei o asfalto a esquerda, indo até a Cachaçaria Weber Haus. São aproximadamente 3 km até lá.


Retornei, passando pela feira e pela ponte do Imperador (mesmo trajeto da vinda), entrando no centro para ir até o mirante e dar uma olhada na antiga Igreja Matriz de São Pedro Apóstolo.
Do mirante que fica no final da Av.Presiidente Lucena, tem-se uma bela vista, do Buraco do Diabo, Ponte do Imperador e da estrada de acesso a Weber Haus.



A uma quadra do mirante, fica a antiga Igreja Matriz São Pedro Apóstolo. No ano de 1986, ela foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Estadual, pelo IPHAE, mas no mesmo ano um incêndio praticamente a destruiu totalmente. Apesar de ter uma imensa placa na frente, dizendo que em 2012 foi aprovada uma comissão para a restauração, nada foi feito. Está cada vez mais degradada, e desde que lá estive na última vez (clique aqui para ver o post), lá se vão quatro anos e ela está cada vez pior. Realmente é uma pena. O que adianta tombar como Patrimônio, se os governantes nada fazem para manter.



Retornando pela Av. Castro Alves, na próxima rótula, ao invés de pegar a direita que foi o caminho de vinda, peguei a esquerda, acessando a Rua vale das Palmeiras, que na verdade é uma estrada asfaltada que leva diretamente até a Colônia Japonesa.
Lá fica o Memorial da Imigração da Colônia Japonesa, inaugurado em 2010, apresenta  uma série de objetos que retratam a trajetória da imigração no município, tais como roupas, utensílios, antigos materiais de trabalho e artesanato. Ao lado, no último domingo de cada mês (exceto no mês de dezembro, que será no próximo dia 20/12, acontece a feira da colônia japonesa, onde são vendidos comidas típicas, flores, frutas, e outras produções da colônia.









Saindo do memorial, andei aproximadamente 1 km, e cheguei ao acesso a BR 116, para retornar a Porto Alegre. Para quem vem de Porto Alegre e quer acessar diretamente neste ponto sem entrar em Ivoti, é bem bem onde tem uma grande placa indicando a Floricultura Pé da Serra a direita (após o trevo de acesso a Ivoti).




2 comentários:

  1. Muito legal, depois destas informações, qualquer dia destes passo por lá. Sempre fiquei com vontade de conhecer melhor esses locais.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Em Ivoti, cada final de semana tem uma programação de feira diferente no Nucleo de Enxaimel.

      Excluir

Comentários ofensivos ou que a meu critério não sigam as regras deste blog, serão retirados. Obrigado