Outra vontade antiga, era conhecer a região das Missões Jesuíticas. Assim sendo nos dias 07, 08 e 09 de fevereiro de 2012, peguei a moto e me desloquei sozinho para a região, haja visto que não consegui parceiro para a viagem, já que era meio de semana.
Sai de Porto Alegre pela manhã, e no inicio da tarde entrei em Santo Ângelo, pois queria conhecer a Catedral.
Saindo de Santo Ângelo, voltei a pegar a BR285 em direção a São Miguel, mas antes de lá chegar resolvi pegar uma estradinha de chão batido, a esquerda, ainda no município de Entre-Ijuis, para conhecer o sitio arqueológico de São João Batista.
O acesso da BR até ele é de chão batido, com muitas pedras, e como eu estava com a CB300, foi muito ruim, acho que levei mais de meia hora para fazer os aproximados 15km que separam o sitio da BR.
O sítio arqueológico de São João Batista foi declarado patrimônio nacional em 1970. Abriga parte dos remanescentes da antiga redução jesuítica dos Guarani fundada em 1697, pelo padre jesuíta Antônio Sepp. A população inicial era proveniente da redução de São Miguel Arcanjo, e possuía mais de 4.500 habitantes por volta de 1730.
![](https://1.bp.blogspot.com/-9yZmzrLi87o/UHdjdv5zPgI/AAAAAAAADA8/4NbDSNAFk0A/s320/IMG_0027.JPG)
Fora o guarda, o sitio estava deserto.
Em relação a pousada, cabe dizer que é muito boa, e para quem tem carteirinha da HI (Hostel International), ela fornece descontos. O site é http://www.pousadadasmissoes.com.br
Fora o guarda, o sitio estava deserto.
Saindo dali, retornei a BR em direção a São Miguel, dando uma paradinha na Vinícola Fin.
No acesso a São Miguel passamos pelo portal da Cidade, com a frase de Sepé Tiaraju: “Alto lá, esta terra tem dono”.
Por volta das 16:00 cheguei na Pousada das Missões, que fica praticamente ao lado do Sitio arqueológico.
Em relação a pousada, cabe dizer que é muito boa, e para quem tem carteirinha da HI (Hostel International), ela fornece descontos. O site é http://www.pousadadasmissoes.com.br
Larguei a bagagem na pousada e fui conhecer as ruínas, pois como estavamos em horário de verão, o sol ainda ia alto, sem contar de que os funcionarios do parque estavam de greve, e portanto não estavam cobrando ingresso. Realmente e algo muito impressionante que só vendo para sentir. As fotos abaixo acredito que retratam melhor do que qualquer palavra.
Sai das ruínas e fui atrás da Fonte Missioneira. Em relação a esta tive uma desilusão. Esperava algo grandioso, e o que vi foi uma pequena fonte. É bonita, mas eu esperava muito mais.
Aproveitei ainda neste dia a noite, e fui assistir ao Espetáculo Som & Luz, que ocorre nas ruínas. Realmente o show de luzes e som te remete ao passado, fazendo com que se conheça um pouco daquilo que estes heróis desconhecidos fizeram e sentiram. Vale a pena.
Sai das ruínas e fui atrás da Fonte Missioneira. Em relação a esta tive uma desilusão. Esperava algo grandioso, e o que vi foi uma pequena fonte. É bonita, mas eu esperava muito mais.
Aproveitei ainda neste dia a noite, e fui assistir ao Espetáculo Som & Luz, que ocorre nas ruínas. Realmente o show de luzes e som te remete ao passado, fazendo com que se conheça um pouco daquilo que estes heróis desconhecidos fizeram e sentiram. Vale a pena.
No dia seguinte me programei para conhecer o Santuário de Caaró, situado a 16 km do centro de Caibaté, pela BR 285 em direção a São Luiz Gonzaga. A entrada fica a esquerda da BR, uma estradinha razoavel e bem curta.
O Santuário homenageia a morte dos santos missioneiros Roque González, Afonso Rodrigues e João de Castilhos, ocorrida em 1628. Aqui são recebidos milhares de pessoas em romarias e peregrinações, que buscam a água reconhecida como milagrosa.
Saindo do Santuário, retornei a BR 285, no sentido de São Luiz Gonzaga e fui até o Sítio arqueológico de São Lourenço Mártir. O acesso sé dá por uma estrradinha de chão batido péssima, a esquerda da BR. A estrada é tão ruim que quando nela estava, cheguei a pensar o que eu fazia ali. Deu para ver o descaso das autoridades com estes sítios arqueológicos.
![](https://4.bp.blogspot.com/-VT4amCx6Whk/UHdjjl55DjI/AAAAAAAADCk/2Aihbh0rcCQ/s320/IMG_0129a.jpg)
Saindo do Santuário, retornei a BR 285, no sentido de São Luiz Gonzaga e fui até o Sítio arqueológico de São Lourenço Mártir. O acesso sé dá por uma estrradinha de chão batido péssima, a esquerda da BR. A estrada é tão ruim que quando nela estava, cheguei a pensar o que eu fazia ali. Deu para ver o descaso das autoridades com estes sítios arqueológicos.
São Lourenço Mártir foi fundada em 1690 pelo Padre Bernardo de la Vega, com população proveniente da redução Argentina de Santa Maria, a Maior. Sua população ultrapassou a 6.400 habitantes em 1731. Na igreja havia uma grande imagem de São Lourenço, seu padroeiro, provavelmente a que hoje se encontra no Museu das Missões em São Miguel.
No Sítio Arqueológico é possível visitar remanescentes da Igreja, do cemitério, do colégio e o espaço da quinta da antiga redução, parcialmente encobertos pela vegetação. Na portaria existe uma exposição sobre os resultados das pesquisas arqueológicas realizadas em São Lourenço.![](https://2.bp.blogspot.com/-1Np9qWoh9zk/UHdj1mP2YcI/AAAAAAAADGU/XajlPqANlW8/s320/IMG_0152a.jpg)
Saindo dali, fui até São Luiz Gonzaga apenas para dizer que conheci. Resolvi ir até Santo Antônio das Missões um pouco mais adiante para conhecer o Museu Monsenhor Wolski que possui o 2º maior acervo de miniaturas em arte barroca jesuítica de todo o pais. Como cheguei lá ao meio dia, resolvi almoçar primeiro, pois as informações que tinha era de que o museu fechava as 11:30 e abria as 13:00. Qual não foi minha surpresa após o almoço, ao perguntar em uma farmácia onde ficava o museu, e me dizerem que eu não conseguiria ver, pois o prefeito municipal alterou o horario dos funcionários públicos (inclusive o dele com certeza), para encerrar o expediente as 13 horas. Isto mesmo, uma cidade onde a única coisa interessante que tem é o Museu, fecha as 13:00 horas e só volta a abrir no outro dia. Com certeza este prefeito está muito interessado em promover o turismo. Assim sendo, não percam tempo indo até lá.
Retornei a São Miguel, e no dia seguinte retornei a Porto Alegre.