domingo, 17 de janeiro de 2016

Encantado, Muçum, Vespasiano Corrêa (Viaduto 13), Anta Gorda e Ilópolis - 16 e 17/01/2016

Com previsão de um belo final de semana, nada como pegar a estrada tendo como objetivo final conhecer o Viaduto 13 em Vespasiano Corrêa e a Gruta de Nossa Senhora de Loures na localidade de Itapuca, em Anta Gorda. Na pratica, um giro pelo Vale do Taquari.
Para variar um pouco, resolvi ir pela Rodovia do Parque até o entroncamento com a BR 386. O acesso a rodovia do Parque é feito bem em frente a Arena do Grêmio, através da ponte estaiada.


Em Lageado, pegamos a RS-129 logo após o Shopping e depois de 148 km desde Porto Alegre, chegamos a Encantado. Aqui foi apenas uma parada para um café com salgadinhos na Padaria e Confeitaria BB, que fica na avenida de acesso, do lado direito. Salgadinhos magníficos e com preço muito acessível.
Já que lá estávamos, uma volta pelo centro passando pela Igreja Matriz e pelo belo Painel ao Imigrante que fica na frente da escadaria da Igreja.




Retornando a RS-129 andamos mais uns 17 Km e chegamos a Muçum, conhecida como a Princesa das Pontes, pelo grande numero de pontes e viadutos que lá existem.


Uma volta pela cidade, passando pela Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação que completou 100 anos em 2013. Em frente a igreja fica o monumento ao Gaúcho.



Capela ao lado da Igreja Matriz
Seguindo para a direita o viaduto que recepciona os visitante na entrada da cidade, chegamos a Ponte Rodoferroviária Brochado da Rocha.




Retornando a RS-129, andamos aproximadamente uns 300 metros e pegamos um acesso a esquerda para o Viaduto 13. Apesar de estarmos acessando de Muçum, o Viaduto 13 fica na cidade de Vespasiano Corrêa.
O Viaduto 13 é um dos viadutos que integra a rodovia do trigo, entre Guaporé e Roca Sales, e com seus 143 metros de altura e 509 metros de extensão é o mais alto viaduto das Américas e segundo maior do mundo, perdendo apenas para um que fica na Republica de Montenegro (uma das divisões da Antiga Iuguslávia). Foi construído pelo Exército Brasileiro.
A estrada para chegar até a base do  viaduto tem 2 km de calçamento e 15 km de chão batido, razoavelmente bom.
Em praticamente quase todo o trajeto vamos costeando o Rio Guaporé, com plantações de soja e vista de muitos viadutos também imponentes.




Ponte Pensíl sobre o rio Guaporé

Aproximadamente uns 3 kms antes da base do viaduto, chegamos ao Restaurante Recanto do Nono, que depois ficamos sabendo que tinha inaugurado no dia anterior. Como era 12:30 hs e tinha 4 motos paradas ali, parei e em seguida apareceu um cara na porta dizendo que era o unico lugar para comer por ali. Depois fiquei sabendo que esta figura era o Guilherme do Grupo "Perdidos por Aí". 
Claro que descemos para almoçar e acabamos fazendo amizade com o pessoal, além do Guilherme e esposa, estava também o Jonas com a esposa, o Claudinei com a esposa e o Evandro.
Comemos bife, polenta na chapa com queijo, massa, salada de tomate e pepino. Preço de R$ 15,00 por pessoa.
No local tem rede wifi, e um pequeno museu. Sinal de celular nem pensar.







Depois do almoço, continuamos até a base do viaduto com a companhia do pessoal do "Perdidos por ai". Com certeza ficou uma amizade e a companhia para novos passeios.
Mas voltando ao viaduto 13, realmente é de impressionar.






Ali na base, tem uma lancheria, local para churrasco e o acesso até o topo do viaduto se faz por uma estradinha de chão de mais ou menos 3 kms bastante íngreme, mas nada impossível, haja visto que o Jonas do "Perdidos por Aí" subiu de Ninja (Está certo que na volta a esposa dele desceu a pé...)








Ainda na base, existe um camping com cachoeira particular, cujo acesso para visitação por pessoa é de R$ 2,00 e para acampar R$ 10,00.



Ali nos despedimos do grupo, pois eles retornavam a suas cidades e nós iriamos até Anta Gorda.
Depois de retornar pelo chão batido até o acesso da RS-139, retornamos em direção a Encantado mais ou menos uns 9 km e pegamos o acesso a RS-332. Mais 27 Km e pegamos a RS 432 que em 9 kms nos coloca  em Anta Gorda.


Direto para o Hotel Toldo, que fica na Rua General Pinheiro Machado 394, a uma quadra da praça da Igreja. Hotel novo, muito bom, sendo que fomos atendidos pelo proprietário sr. Algeri Toldo. Apto casal com ar condicionado, bom chuveiro e uma bela cama, com café da manhã a R$ 110/130 reais. Tem também um bom restaurante anexo.
Como ninguém é de ferro e o calor estava muito forte, um bom banho, aquela cerveja gelada, e aquela soneca.
Final da tarde, caminhada nas redondezas para fotografar o simbolo do município.


Igreja Matriz
No domingo pela manhã, depois do café, em direção a Itapuca, que fica uns 17 km no interior de Anta Gorda e onde fica localizada a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes.
São 2 km de calçamento e 15 Kms de chão batido, de uma estrada que é um horror, com muita brita solta, com desvio por causa de deslizamento (imagina o que é o desvio), muito íngreme, o que a torna bastante perigosa para um tombo. Para ter uma idéia levei quase uma hora para percorrer esta distância.
Depois de 17 kms chegamos a Itapuca, onde fica o Campanário São José do Patrocínio, cuja torre tem 40 metros. São 3 campanários que foram trazidos da Itália.



Dali até a Gruta de Nossa Senhora de Loures são mais 3 kms de chão batido bastante bom. 



A Gruta foi descoberta em 1922 pelos irmãos Toigo e doada a comunidade. No segundo final de semana de fevereiro ocorre a festa de Nossa Senhora de Loures, que no ano passado recebeu 14000 visitantes (a população de Anta Gorda é de mais ou menos 6000 pessoas)







Uns 400 metros antes da gruta, fica a Parada Toigo, com lanches e produtos coloniais de Sidnei Toigo, que é a quarta geração dos descobridores da gruta. Ele também tem um pequeno restaurante que atende com reserva, servindo um almoço/café colonial com produtos tipicos. O custo hoje por pessoa está em R$ 30,00. Os telefones para contato e reservas são 51-9707-4641 e 51-9712-6694.
O Sidnei é também o cuidador responsável pela Gruta, e foi conversando com ele, que nos indicou o retorno por Ilópolis, pois segundo ele a estrada era de 11 km de chão batido mas muito boa.






Chegando em Itapuca, peguei o acesso para Ilóplis, e relmente depois de aproximadamente 10 kms de chão batido, mas uma estrada ótima, onde dava para andar a 40/50 km chegamos ao asfalto. 
Dei uma entradinha em Ilópolis, para conhecer o Moinho Colognese e e o Museu do Pão que fica ao lado do moinho, mas como era domingo, portas fechadas.


Santuário São Paulo Apóstolo

Saindo de Ilópolis, pega-se a direita na RS-332 e aproximadamente a  uns 4 kms, acesso a Anta Gorda a Esquerda. Mais 10 Kms de asfalto e de novo em Anta Gorda. Como eu não sabia deste acesso andei quase 30 kms a mais, mas também cheguei.
Almoço no Hotel e retorno a Porto Alegre, sendo que na saída de Anta Gorda entrei na Vila Borgheto para conhecer o Moinho Dallé, que até hoje produz farinha de milho, mas também estava fechado.



Resumo do final de semana, foram 517 Kms com novos lugares e novos amigos sendo conhecidos.