quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Nova Prata e Vila Flores - 29/10/2013

A terça-feira amanheceu com um belo sol, e por volta das 08:15 hs, me encontrei com o Mario Jost na Valecross de Canoas, para de lá irmos a Nova Prata.
Parada no Di Variani de São Sebastião do Caí para um café, e por volta das 11:00 hs estávamos em Nova Prata.

Nova Prata está localizada a aproximadamente 182 Km de Porto Alegre, na região dos vinhedos, e  é conhecida como a Capital Nacional do Basalto.

Enquanto o Mario resolvia alguns assuntos profissionais, sai para fotografar pontos de interesse da cidade.

O primeiro local foi o Museu Municipal Domingos Battistel, uma construção de 1924. O nome do museu é em homenagem ao agricultor pratense que doou a maior parte de seu acervo. 


O museu está localizado na Av. Presidente Vargas 624, uma quadra depois da Praça das Bandeiras.

A duas quadra dali, na av. Fernando Luzzato 06, está a Casa Cultura Padre Adolfo Luiz Fedrizzi. Foi construída entre 1927 e 1929, tendo inclusive servido de hotel entre 1938 e 1941.


Se você atravessar a rua, estará na calçada lateral da Igreja da Matriz São João Batista, apesar de que o seu endereço é Av. Borges de Medeiros, pois é para onde fica a fachada principal da igreja.


Dali fui até a Av. Flores da Cunha 130, onde fica a casa Polonesa.  Trata-se de uma casa residencial em estilo polonês, construída somente com encaixes e parafusos, sem a utilização de pregos. É uma construção típica da região das montanhas da Polônia.



Retornei a Praça das Bandeiras para me encontrar com o Mário, e fomos almoçar. A escolha foi o Restaurante Paradiso, que fica em frente a Praça das Bandeiras. É um restaurante de buffet a quilo, muito bom mesmo, que eu já conhecia dos tempos em que fui a Nova Prata pela Totvs.

Foto obtida no site do  Restaurante Paradiso
Após o almoço, algumas fotos da Praça das Bandeiras, que não tem nenhuma bandeira, e dos sete painéis de basalto que retratam a vida dos colonizadores.



Em relação aos painéis, bem que a prefeitura podia dar uma podada na vegetação, pois a mesma está encobrindo grande parte dos mesmos.

Abaixo vista da Prefeitura, a partir da Praça das Bandeiras.


Fomos até a Igreja de São Pelegrino, toda de pedra. Ela fica na rua Brasil, bairro São Pelegrino. Só recebe visitação com agendamento.



Dá igreja, fomos até o complexo Termal Caldas de Prata que é considerado o principal atrativo de Nova Prata. Fica distante 13 km do centro, sendo os primeiros 5 kms de calçamento de paralelepípedos, e os outros 8Km de asfalto. Junto ao complexo fica a Cascata da Usina. O ingresso custa R$ 5,00. A partir do centro, pegue a rua Luiz Marafon a direita, e vá sempre em frente. É o caminho para Protásio Alves.


Acesso ao restaurante
Piscina externa



Piscinas internas


Segundo as in formações, a água verte a mais ou menos 700 metros de profundidade a uma temperatura de 41 graus.
A cascata da Usina fica no próprio complexo e é uma cascata de 40 metros no Rio da Prata. O local é muito bonito.








Saímos de Nova Prata, iniciando o retorno a Porto Alegre, com o objetivo de darmos uma entradinha em Vila Flores, pequeno município que fica a uns 10 km de Nova Prata.  Já havia passado por ali algumas vezes, mas nunca entrei. Queria conhecer a Casa Fiori ou Villa do Pão, pois já havia lido a respeito deste tradicional ponto de venda de produtos coloniais, pães e doces.
Tivemos uma grata surpresa com Vila Flores e com a Villa do Pão.
Fomos recebidos pela Dona Iracema e sua filha Salete. O cheirinho de pão quente estava na  rua. É claro que ali ficamos para tomar um café com algumas das delícias. A construção tem mais de 100 anos.



Eu optei pelo café preto com uma torta de limão e depois com uma de leite condensado. O Mário foi de "nariz entupido". O Paulo Hegenbart iria se matar com estas tortas.


Aproveitamos e tiramos uma foto da Dona Iracema, a frente de seus pães gigantes (e olha que estes não são os maiores).


Depois de conversar, e é claro comprar pão, biscoitos e cuecas viradas, fomos em direção a Porto Alegre, com a certeza de que a Villa do Pão será sempre um ponto de parada quando por ali passarmos.

Igreja Matriz de Vila Flores


Réplica do Moinho d’Água, no trevo de acesso sul
Pretendíamos dar a tradicional parada na fruteira Zimmer no trevo de acesso a Garibaldi para a salada de frutas, mas ela está fechada e não sabemos se sendo desmontada ou reconstruída. Paramos na tenda anterior, fruteira Stein.


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Cristal, Turuçu e São Lourenço do Sul - 27/10/2013

Como neste final de semana acontecia a Festa do morango em Turuçu, resolvi ir até lá, principalmente para comprar conservas de pimenta.

O dia amanheceu com sol e lá fomos para a estrada. Parada em Camaquã no novo paradouro Sim que fica na BR 116 bem na entrada principal da cidade para um cafézinho. Realmente Camaquã estava merecendo um empreendimento deste nível. Muito bom.


Achei muito interessante a decoração dos banheiros, que pode ser vista na foto abaixo.


Voltando a estrada, aproveitei para entrar no Parque Bento Gonçalves que fica no município de Cristal, com acesso a esquerda na BR116 na altura do Km 423. O parque esta localizado em uma área de 280 hectares, com mata nativa e área para camping e churrasco.  Em 1976 foi construído junto as ruínas da casa que perteceu a Bento Gonçalves, uma réplica da mesma. A casa original como ficou muito tempo abandonada, foi destruída por muitos que procuravam o ouro que estaria enterrado em seu interior. Até hoje muitas histórias de assombração e barulhos estranhos são relatados.






Em seu interior existe um museu muito simples, que apresenta réplicas de indumentárias e utensílios da época. Em uma das salas existem documentos antigos, que estão sem nenhuma proteção e correm o risco de serem facilmente roubados ou destruídos. Uma simples estende de vidro minimizaria os problemas.



As Sete Mulheres



Em uma das salas existe um espelho que ao cair no chão, quebrou, e ficou exatamente o mapa do RS... curiosidade? crendice? história? ou estória? Não achei nenhuma referência a isto na internet, em todo caso foi relatado pelo rapaz que cuida do museu e pode ser visto na foto abaixo.


Do parque, fomos a Turuçu. Este ano eles modificaram o nome da Festa, e passou a ser  a 1.Festa Municipal do Morango e da Pimenta. Ocorre que nos anos anteriores existia a festa da Pimenta e a do Morango em datas separadas, mas por motivos de redução de despesas, a Prefeitura passou a realizar as duas junto.
No ano passado foi a 11.Oktoberfemorango (veja o link).

Diversos produtores expõem seus produtos, a preços mais baixos do que os normalmente comercializados na Casa da Pimenta. Como era meio dia, resolvi fazer minhas compras e ir almoçar em São Lourenço. Morangos (1kg) vendidos a R$ 3,50 (médios) e R$ 5,00 (graúdos).








Como as conservas de pimenta (dedo de moça e calabresa) não estavam nos estandes da festa fui até a Casa da Pimenta para comprar.




A variedade de produtos é uma festa ao olhos. Ninguém resiste (quem gosta de pimenta é claro...).
Voltamos a BR116, retornando para almoçar em São Lourenço do Sul. Fui parar na beira da Lagoa, na Churrascaria Casa Nostra. Possue como oções buffet livre, buffet a Kg e espeto corrido. Muito bom.


O que me chamou a atenção negativamente na cidade, foi a falta de placas de sinalização, indicativas de direção para os locais e principalmente para sair da cidade. Para mim uma cidade que se intitula com turismo o ano inteiro, tinha que ser melhor sinalizada. Em uma esquina do centro, fiquei parado até analisar se a rua era contra mão, pois placa de sentido na esquina não tinha.
Em todo caso, a orla da lagoa é muito bonita, apesar do forte vento que soprava.